Matemática do Amor
- L.P.F.V.Tiquetaqueando
- 14 de mai. de 2016
- 1 min de leitura

Fico olhando as pessoas criarem novas categorias para o amor, somando pessoas e subtraindo sentimentos.
Acrescentam 3 onde deveria haver apenas 2 e no final acabam ficando apenas 0.
Criam relacionamentos onde a divisão do amor não é exata, ou falta dividendo ou sobra resto, tudo para tentar criar uma nova equação chamada poliamor.
Respeito quem gosta, respeito mesmo e sei que muitas pessoas sabem lhe dar com tal situação numa boa.

Agora eu quero um amor só pra mim, não quero dividir o que tenho pra dar e nem o que eu mereço receber.
Egoísta eu? Jamais.
Quero apenas que quem receba meu amor saiba o significado de tudo, o significado de divisão sem resto, saiba que existe infinito.
Quero que a conta do amor que existe em mim seja apenas entre duas variáveis, a variável "E" e a variável "V".
(E=eu) e (V=você) e ponto.
Amor tem que ser uma escola, tem que ter física, muita química, um português claro, um conhecimento da biologia da nossa espécie, entendimento de geografia e todas latitudes e longitudes entre dois corpos e principalmente muita, muita matemática pra calcular as melhores formulas de lhe dar com a vida.
Pro amor não tem que haver equações impossíveis, o importante é buscar nessa matemática louca que é a vida, soluções e resultados.
Quero somar amor e diminuir tristezas.
Multiplicar sonhos e dividir alegrias.
E que o pra sempre seja um belo símbolo de infinito em minha vida.

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